Xosé Manuel Budiño



XOSÉ MANUEL BUDIÑO – Voz, Gaita, Whistle
MERCEDES PEÓN - Voz
DAVIDE SALVADO – Voz, Pandeireta
PAULO BORGES – Voz, Piano
MIGUEL SEOANE – Guitarra
JACKY MOLARD – Violino
CARLOS CASTRO - Bombo

A vida musical de Xosé Manuel Budiño começou quando tinha 7 anos. Felizmente, a escola que frequentou não era uma escola convencional: desde logo aprendeu flauta e tomou contacto com a música tradicional galega. Quando participou pela primeira vez num festival – Lorient - tinha 15 anos e foi nessa altura que escolheu ser músico.

Em 1987 integrou o “Obradoiro de Instrumentos Populares” da Universidade Popular de Vigo, dirigido por Antón Corral e foi solista da banda de gaitas “Xarabal”.

A partir de então participou em diversos festivais europeus e em concursos, tendo obtido três primeiros prémios e representado, durante quatro anos consecutivos, a Galiza (na categoria de solista de gaita de foles) no Macallan Trophy, no Festival Intercéltico de Lorient.

Finalmente decidiu construir o seu próprio projecto e formar uma banda. No final de 1997 os meios ligados à música tradicional foram surpreendidos com o lançamento de “Paralaia”, o primeiro trabalho discográfico de Xosé Manuel Budiño, que contou com a colaboração de Kepa Junquera, Mercedes Péon e Jacky Molard.

Foi com a banda “Fol de Niu” que Budiño iniciou a transição entre a experiência anterior essencialmente ligada à música instrumental e tradicional e o repertório de fusão que actualmente marca o seu trabalho.

Budiño soube, desde o inicio, libertar a gaita dos limites impostos pela função de instrumento ancestral exclusivamente ao serviço da tradição, adaptando-a às necessidades da era digital. As suas composições, de raiz indiscutivelmente galega, procuram outros caminhos como o jazz, a música erudita, as culturas do leste Europeu, da Escócia e da Bretanha, visitando as mais variadas ambiências musicais, acabando sempre por regressar à origem, ignorando fronteiras ou territórios e centrando-se num universo infinito, composto só de harmonias, melodias e ritmos.

Dez anos depois da edição do seu primeiro trabalho discográfico, Xosé Manuel Budiño acaba de editar “Home”, um disco que consolida uma reputação de artista único e original, criador infatigável e inovador militante, inventor de melodias impossíveis, que já conquistou um lugar à parte no mundo da música de raiz celta.

www.xosemanuelbudino.com